COMPARTILHAMENTO DE TELA – TEMÁTICA ESPÍRITA.
*Enoque Alves Rodrigues / Denise Freire (Espírito)
Quantas vezes em nossa mesa de trabalho, diante da tela do computador no ambiente corporativo tentamos realizar, sem sucesso, uma tarefa qualquer inerente as nossas atividades, que, não obstante fazerem parte de nosso escopo natural de trabalho, ou talvez por se tratar de uma pequena modificação de rotina, vemo-nos impotentes para leva-la adiante?
Geralmente quando isso acontece recorremos a alguém próximo de nós que tenha passado por esta mesma experiência ou, na maioria das vezes, quando nem mesmo esse alguém consegue nos ajudar, dirigimo-nos, esbaforidos, ao suporte, distante de nós ou ao TI por vezes fora das instalações onde nos encontramos, no sentido de equacionarmos o problema o quanto antes através de um “compartilhamento de tela” de nossa área de trabalho. Assimilar e buscar a perfeição na execução do trabalho que oferecemos a empresa que paga o nosso salário faz parte da base de sustentação e garantia de nosso emprego.
Antes de compartilharmos a nossa tela ou área de trabalho com o instrutor distante temos de ceder-lhes o controle ou cursor por onde ele entra em nosso computador e nos guia, mostrando-nos o passo a passo até finalizar com êxito mencionada tarefa. Durante todo o tempo em que a nossa tela ou área de trabalho permanece compartilhada não passamos de meros espectadores, pois todas as ações são comandadas por quem está no controle, nos ensinando, e somente depois de termos assimilado ou aprendido como se faz é que o comando da máquina é devolvido para nós.
Correto?
Pois bem!
Na vida espiritual não é diferente. É exatamente igual.
Orgulhosos extremados ou imbuídos das mais nefastas vaidades pessoais adquiridas por reencarnações desastradas quantas vezes desperdiçamos as maiores oportunidades de evoluirmos nesse planeta, apenas e tão somente por que não desejamos cometer o pequeno gesto de humildade de cedermos a quem possui maior experiência que nós, apenas por alguns instantes, o cursor ou controle de nossas vidas? Porventura, compartilharmos a nossa vida espiritual com alguém que se encontra melhor preparado que nós a fim de que nos oriente adequadamente acerca dos rumos a tomarmos é sinônimo de fracasso de nossa parte?
Não. De forma alguma. Visto que depois do compartilhamento seguiremos de posse e senhores absolutos de nossas vidas e destinos, só que agora seguindo por um novo rumo que nos foi traçado naquele passo a passo compartilhado à guisa de ensinamento por alguém que com boa vontade, se propôs a nos ensinar. Buscar ajuda espiritual assim como no ambiente profissional não torna ninguém menor. Ao contrário, quando temos a consciência de nossas fraquezas, de que necessitamos do apoio de alguém melhor preparado na jornada, damos a entender que estamos realmente preocupados com o nosso crescimento e evolução em todos os sentidos. Significa dizer que temos a convicção de que nos falta alguma coisa. Que sabemos que não estamos feitos e acabados, que temos muito ainda a agregar, e que alguém, próximo ou distante de nós está apto a nos prestar este socorro.
Portanto, ajudar e ser ajudado faz parte do burilamento e aprendizado por que passa todo e qualquer espírito em trânsito pela terra. Isso, de maneira alguma, não interfere na individualidade a qual os espíritos estão subordinados.
“Nascer, Viver, Morrer. Renascer ainda e Progredir Sempre. Tal é a lei”.
Pense nisso e sejam felizes.
Viva Jesus!
*Enoque Alves Rodrigues / Denise Freire (Espírito)